Quadro Abstrato #10 - Death Note

  Fala, galera! Tudo certo? Faz um mês desde que não apareço, né? Eu tive alguns problemas pessoais que afetaram o meu consciente, por isso havia decidido abdicar um pouco meus hobbies, mas cá estou aqui! Disposto a sempre estar escrevendo!

 De qualquer forma, hoje lhes trago um anime que, particularmente afetou, e ainda afeta, o que compreendo como "arte realista". Com muito orgulho, o Q.A. de hoje é sobre Death Note! Espero que curtam a leitura! 

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 Para iniciar, Death Note fora um dos primeiros animes que tive contato. Quando eu tava lá com 12,13 anos, eu apenas havia assistido animes "básicos" como Naruto e Dragon Ball. Quando Death Note entrou na minha vida, eu não havia expectativas altas ao assistir(talvez por conta da minha inocência e imaturidade daquela época), mas meu pai amado, eu estava muuuuito enganado! 

 Em tempos atuais, acredito, caro leitor, que Death Note proporcionou um dos meus estilos de arte, como dito anteriormente. Confesso que não sou um fã do qual apenas aprecia ação, acredito que uma boa historia cria um imenso prazer ao ter contato com uma obra. Lembro-me de passar horas e horas só pensando no que havia acabado de acontecer no anime, pensando nas músicas, personagens, TUDO. 

 O impacto de ter sido colocado nas maiores posições da sociedade adolescente/adulto fez-me possuir um dos primeiros ensinamentos da realidade, analisando os meus antigos pensamentos. Percebi que o mundo não gera em torno de uma única causa. Nada está ao todo alcance, e toda meta pode ser alcançada, basta "querer". 

 Quando assisti Death Note pela primeira vez, eu apenas havia assistido a primeira temporada, porém, com mais ou menos 14,15 anos, procurei entender o final da trama e confesso que era melhor ter acabado na primeira temporada. Hoje, compreendo que era necessário um final como aquele, a trama estava desenvolvida de uma forma inabalável. Todos os holofotes estavam centrados na figura de um único acontecimento e, quando menos esperei, todo o acontecimento tornou-se um efeito do caos "chulo". Porém, caro leitor, por mais que isso tenha ocorrido, o anime é impecável e acredito que vale a pena qualquer um assistir, mesmo não tendo animes como fonte de entretenimento. 

 Um dos pontos que mais cativou-me fora as personagens. É indescritível a minha paixão pelo L. Sempre fui um garoto que ama ser enquadrado nas personagens, e com o L não é diferente. Tá bom que não sou muito inteligente, mas a maneira que o personagem pensa, fez-me notar o quão incrível o ser humano pode ser através de seus hábitos, egoísmos, caráter e, talvez, até na solidão. Também não posso deixar de comentar o que penso de Light. Apesar de ser mais a favor de L, não havia um momento sequer do qual eu não torcia pela contraparte. Os contra-ataques, decisões e previsões ocasionou-me em um suspense e uma paixão alarmante pelo personagem e seu futuro. Talvez, foi daí que comecei a ter um início pelo gosto da arte, que cá entre nós, não é o melhor de todos XD.

 Por fim, caro leitor, gostaria de relatar a importância de Death Note à minha relação atual da vida. O anime enquadra-se como uma obra que demonstra que nós, seres humanos, somos incapazes de sermos perfeitos. Nós erramos, acertamos, cometemos pequenos deslizes e grandiosas catástrofes e, ainda assim, estamos sempre dispostos a consertar nossos erros para cumprirmos metas, sonhos, ambições, egos e desejos, mesmo que custe preços impagáveis ou seja "impossíveis" de serem alcançados. 



" Há coisas que um tolo deve temer. Um tolo tem medo de ser caçoado, de caçoarem sua infância, de seus sonhos ou das coisas importantes para ele, e também de ser chamado de mentiroso. Eu não gosto de ser chamado de mentiroso. Um tolo está sempre submetido ao medo, pois sempre é honesto consigo mesmo. Também são tolos aqueles que realizam seus desejos. Quando eles estão com fome, eles comem. Quando querem ler, pegam um livro. Quando choram, procuram por consolo. Sou do tipo de tolo com todos esses medos e desejos, e tenho orgulho de ser esse tolo. "     

L.lawliet  

            





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P.s

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